Me desculpe, mas a resposta de Djalma me parece uma sugestão bastante estarrecedora e um tanto quanto anti ética.
Sugerir algo do tipo "contraia uma dívida e não pague! Protele e deixe prescrever","enrole o quanto puder e não se preocupe com à sua negativação financeira na praça", me parece ser algo que só pessoas de má índole deveriam sugerir.
Pessoas honestas e de boa fé devem buscar sempre por honrar seus compromissos, independentemente de quão pesadas sejam tais obrigações.

Procurar saídas como negociar a dívida, ainda que o credor não tenha a obrigação de aceitar propostas de receber em desconformidade com o contratado inicialmente, é sempre uma solução viável e possível.

Ainda que se argumente que os bancos são exploradores e visam somente lucro e mais lucro (e concordo com isso), esse é o nicho de atuação, o mercado dessas instituições.
Vivemos, gostando ou não, em um estado capitalista onde o lucro e a mais valia são inerentes a sua constituição e valores.

Certamente o amigo que sugeriu o calote, como profissional, não gostaria (assim como eu, ou qualquer outro trabalhador) de ser contratado para prestar um serviço e não receber (pois nossos contratos não prevem garantias reais, como alegado).
Penso que, ainda que estejamos vivendo momentos políticos e econômicos conturbados, a honra nos deve ser mantida, ao que não devemos nos nivelar por baixo.

Como diz o velho ditado,"no dos outros é refresco".